segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Cruzeiro 2012 - Bem vindo a bordo!


Bem-vindos a bordo do Cruzeiro 2012! Esta é a espaçonave Planeta Azul, guiada pelo Comandante Coração!

E lá vamos nós para mais uma incrível viagem ao redor do Sol! Desta vez com uma surpresa: um dia a mais de viagem inteiramente grátis!
Serão 366 dias de pura magia!
Traga seu bom humor, seu amor ao próximo, sua fé e venha desfrutar da alegria de viver!

        E haja fôlego para todas as emoções que estão por vir! Tudo o que você precisa você encontra aqui: teremos muitas paixões, (re)nascimentos, trabalho, realizações, amor, paz, felicidade, alegria, amigos, saúde, união, simplicidade, criatividade, algumas pedrinhas no caminho, mas muitas superações!
        E não para por aí! Nossa espaçonave oferece muito mais:
- Cachoeiras de todos os tamanhos;
- Piscinas naturais;
- Praias belíssimas,
- Ilhas paradisíacas;
- Céu azul;
- 4 estações climáticas diferentes;
- Animais de todas as espécies;
- Florestas;
- Serras e montanhas;
- Flores perfumadas e de todas as cores do Universo;
- Dias de chuva, para relaxar;
- Dias de sol, para curtir;
- Arco-íris;
- Cavernas misteriosas;
- Desertos enigmáticos;
- Lagos, lagoas, rios e mares;
- Vistas privilegiadas para o nascer e pôr do Sol;
- Noites de luar e céu estrelado;

         

Todas as atividades são gratuitas, permanentes e só Deus sabe quantos anos você poderá permanecer por aqui! Pedimos apenas a sua colaboração para preservarmos com cuidado nossa infraestrutura, assim poderemos viajar em Paz e Segurança para sempre!

Não é permitido a bordo:
- Mal-humor;
- Crueldade;
- Infelicidade;
- Falta de coragem;
- Inveja;
- Soberba;
- Negativismo;

Deixe o Coração comandá-lo e embarque nesta aventura!
O preço desta viagem? Cobramos apenas uma taxa de manutenção, que você pode pagar com sua alegria, sua energia, sua coragem, seu amor e sua vontade de fazer do Planeta Azul um lugar cada vez melhor de se viver!
Boa viagem! Feliz 2012!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sobre brejos e castelos

Eu queria dizer: desculpe por ontem. Desculpe se eu falei coisas que não deveria dizer, em um momento que não deveria ser, em um lugar que não deveria estar. Mas é que eu sou assim mesmo, meio inconveniente. Inconvenientemente transparente, passional, sincera. "Sincera como não se pode ser". Mas eu só sou assim por que eu sinto. Sinto demais. Mais do que gostaria. Mas sentimento não é algo que se controle. No máximo, podemos sufocá-lo, reprimí-lo. E quando a gente reprime um sentimento ele toma mais força. E ele explode. Como aconteceu ontem. E olha, que foi uma explosão "meio controlada", porque eu juro que tentei controlar a explosão, já que o sentimento ficou totalmente fora de controle.
Sim, fora de controle. E fora de compreensão. Eu sei o que eu sinto. Eu sei o que eu quero. Eu sei o que você [diz que] sente. Só não sei por que eu continuo agindo como se não soubesse. Ou pior, agindo como se, "explodindo", algo fosse mudar. Eu sei que não vai. Mas é melhor se arrepender do que se fez, do que daquilo que não se fez. Mas ficar em silêncio também é fazer alguma coisa. E talvez eu me arrependa de não ter ficado em silêncio.
Talvez.
Talvez eu nem ame você como eu acho que amo. Talvez você me ame mais do que imagina. Talvez você nem pense nisso. Eu acho que você não pensa mais nisso. A vida é tão cheia de coisas e pessoas que nos encantam, seja por um breve momento, seja pelo resto da vida.
Mas o que me faz escrever isso não é só por que quero pedir desculpas pelo que disse ontem. É também pelo que eu deixei de dizer ontem. É que eu sou melhor escrevendo do que falando. Você sabe que sou daquelas que chora enquanto fala, e que odeia chorar enquanto fala. E por conta disso chora ainda mais. Não que eu não chore enquanto escrevo - às vezes acontece - mas é que assim não estou sob a influência do seu olhar. Ah sim, o seu olhar.. os seus olhares.. isso era uma coisa sobre a qual eu queria falar com você.. mas em um outro momento. Por hora, basta dizer que quando você me olha é como se me hipnotizasse.
Eu gostaria mesmo de dizer é que sim, ainda amo você. Contraditório? Sim, é contraditório. Eu que comecei esta confusão, mas ela é necessária. Necessária por que, apesar de amá-lo (ou achar que amo), o jeito que você me ama (ou amava) não é o suficiente. Você é quase tudo o que eu queria, mas esse quase é importante pra  mim. E esse quase é demais pra você. Sim, eu sou mimada, quero tudo do meu jeito: quero não só o príncipe, mas sua nobreza também. Sim, você é egoísta e só quer aquilo que você pode receber. Doar-se não faz parte das suas capacidades. Você está "Curtindo a Vida Adoidado". Eu quero "Alguém para Dividir os Sonhos". Eu me ofereci para acompanhá-lo em todas as curtições dessa vida doida. Você não quis compartilhar sonhos. E assim, mais um romance não passa de um roteiro de um filme inacabado.
Tá, eu sei. Isso acontece o tempo todo. As pessoas se recuperam e seguem em frente. Mas quando eu tento seguir, duas frases não saem da minha mente: "Eu posso até olhar pro lado, mas é por você que eu fecho os olhos", e "procuro evitar comparações entre flores e declarações, eu tento te esquecer.. a minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre sua..".
Flores. Engraçado é a gente querer tanto uma coisa que, quando ela acontece, nem sempre tem o efeito esperado. Eu sempre quis receber flores (um príncipe que se preze manda flores - fato), mas quando eu recebi flores pela primeira vez, abri o cartão com as mãos trêmulas e li o nome do remetente antes da mensagem, e vi que eram de um amigo de infância. Depois de algumas discussões e de uma medida bem drástica eu consegui as tais flores do meu [idealizado] príncipe: e o gesto me pareceu tão mecânico que me fez sentir uma frieza metálica. Depois disso vieram outras flores, de um pobre sapo, que sonhava em ser príncipe, que tentou muito ser príncipe, mas escolheu a princesa errada. Eu não gosto de sapos. Não quero sapos.
Não quero sapos, mas também não quero um quase-príncipe. Sei que eu não sou uma princesa muito exemplar... mas basta ter vontade. Eu só queria que você tivesse vontade. Vontade de fazer parte de mim como eu tento (tentei) ser parte de você.
Por quê?
Porque eu amo [quase] tudo em você: seu jeito carinhoso, suas piadas sem graça, sua mania de implicar comigo só pra me ver irritada e depois me abraçar fazendo tudo transformar-se numa boa gargalhada. O seu abraço.. definitivamente é o melhor do mundo! E quando ele se torna o NOSSO abraço é como se nada mais existisse. Tá, isso é meio clichê, mas e daí? Clichês nada mais são do que fórmulas de sucesso. 
Odeio quando você se irrita muito por coisas bobas mas admiro como tudo passa num piscar de olhos. Odeio sua falta de qualquer vestígio de ciúmes, mas amo a total ausência de cobranças vãs...Odeio quando você se atrasa, me deixa buzinando na frente de casa, mesmo sabendo que odeio me atrasar, mas amo quando você lembra de pegar anúncios de lojas que eu gosto de olhar e assiste comigo, pacientemente, vários episódios de seriados consecutivamente.
Também pelo óbvio: porque combinamos em tudo, em gostos, em pensamentos, em toques, em sorrisos, em olhares que dispensam palavras. E em fotos também, por que não? Somos ainda mais lindos quando estamos juntos. Mas isso tudo você JÁ sabe. E o que é que você NÃO sabe?
Você não sabe que eu torço por você pra valer, que eu vibro com cada conquista sua, que eu fico triste quando algo não sai como você planejava, que eu sofro junto com você pelos seus anseios e angústias. E você não sabe que dói perceber que quando o anseio, a angústia, a tristeza ou a perda é minha, ela é só minha. Dói perceber sua falta de interesse e ver que você não tenta participar das minhas alegrias, das minhas realizações, dos meus sonhos. Ninguém precisa ter os mesmos sonhos e desejos que ninguém, mas interesse é fundamental. Alegria compartilhada é alegria multiplicada. Dor compartilhada é dor dividida, diluída. 
O que você não sabe é que eu sofro por estar longe, mas sofro mais ainda quando percebo que estar perto não significa estar próximo. E estar próximo é uma coisa difícil de conseguir.

Ser príncipe não basta. Mas bastaria ter vontade. Bastaria fazer acontecer. Bastaria compartilhar, aproximar, procurar. Bastaria interessar-se, comprometer-se, doar-se. Isso é amar. E amar basta. Perecebeu que tudo se resume em verbos? E lembra que verbos indicam ação? E que quem pratica a ação é o sujeito? Se a ordem direta é Sujeito+Verbo+Complemento, qual o seu papel?

" Um telefonema [também] bastaria.. passaria a limpo a vida inteira.."

Mas agora, quer saber do que EU SEI?
Eu sei que você não quer ser nem príncipe, nem sapo. Sei que você já deixou de se importar. Por que se importar? Afinal, tudo sempre se resolve.. milagrosamente... será milagre mesmo?
Sei que há muito tempo não trago para você a leveza de viver. Trago sempre o pesado fardo do pensamento e do questionamento da vida adulta. E sei que você nunca se perguntou o porquê disso. Passou alguma vez pela sua cabeça que enquanto você brincava de voar, eu segurava as cordas que o mantinham no alto? Eu sei que não.. Também sei que eu aguentei o que eu pude. Eu tentei o que eu pude. Eu amei o que eu pude. Mas amor incondicional só existe de mãe/pai pra filho. O meu amor tem condições. E a condição principal é o retorno. E é isso que ofereço a você de agora em diante: retorno. Retornarei para você tudo o que você me oferecer. Sem nenhum extra, nenhuma amostra grátis. Porque você sabe, assim como eu sei, que nós somos capazes de muito mais. Seja o que for, bom ou ruim, nosso potencial é altíssimo.
"O que você não quer, eu não quero insistir".  E não vou insistir. Isso dói, pois o meu ímpeto é sempre ir atrás do que eu quero e é triste admitir que eu cansei de lutar sozinha. Siga inerte, deixando a onda do momento guiar a sua direção. Isso parece perfeito pra você. Mas não é pra mim. O que eu vou fazer agora? Vou silenciar e descansar. E esperar que alguém segure as minhas cordas para eu poder voar um pouquinho...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Deu preto no branco

"Deu branco". Francamente esta é uma das expressões mais erradas que conheço. Usada naqueles momentos em que esquecemos a palavra que queríamos usar, foi difundida sem que realmente fosse questionado o porquê do seu uso.

Vejamos: Branco, em resumo, é a síntese aditiva de todas as cores do espectro. No caso, é bom definir que a palavra "cor" está sendo empregada no sentido de "cor-luz", diferente de "cor-pigmento", usada em tintas.
Mas voltando ao foco, na verdade não queria falar sobre cores, mas sim, sobre o fenômeno, que na minha humilde opinião, deveria chamar-se "deu preto", ou simplesmente "deu vazio". Pois o que se tem não é a pluralidade, e sim, o nada.

E é isso que me deu: vazio. Tinha uma vontade louca de escrever várias coisas sobre vários temas, mas de repente, todas as palavras evaporaram, todas as ideias condensaram, o momento passou e me restaram os nós na garganta e nos punhos.
Ideias e sensações amarradas e sufocadas como um grito preso.
Na mente, um turbilhão de ideias, mas o corpo parece cada dia mais lerdo, mais pesado. Como um beija-flor puxando uma carroça.
É natural uma certa ânsia, uma certa pressa. Mas quando este sentimento perdura, é como se a vida passasse junto aos giros do relógio.
A vida é assim mesmo. Será que é? As maiores revoluções são aquelas que acontecem de dentro para fora. O que falta para a revolução acontecer? O primeiro tiro? A primeira queda? Ou o primeiro vazio?
O vazio é uma linha tênue entre a revolução e a inércia. É o culpado, ou é a própria culpa, ou seria desculpa? Arbitre-se, escolha, e a culpa será toda sua.



domingo, 3 de outubro de 2010

Carta Fúnebre

Funeral. Todos já passaram (ou passarão) por isso, querendo ou não. Sei de pessoas que têm total aversão aos ritos fúnebres, sei de pessoas que são indiferentes a eles. Eu, francamente, prefiro não ter que passar por isso, mas faço questão de comparecer à última despedida. É o momento que temos para repensarmos em nossas atitudes, para contemplar a beleza da vida e da morte, de repensarmos nossos valores. E de revermos familiares. Incrível como eles parecem multiplicar-se a cada episódio funesto.

Eu sou uma observadora incurável. Vejo, escuto, percebo. Nem sempre isso é bom para mim, pois como sempre digo, a ignorância é o que me salva, mas não consigo desconectar do que acontece ao meu redor. Começo pelos jornais. Já notaram a seção de "Obituários" ? Os gaúchos têm um belo modo de "homenagear" entes que partiram. São belos textos contando a vida, a história dos que se foram. Um povo de tantas tradições não poderia ter uma postura mais honrosa. Pena que é uma homenagem tão tardia, afinal, mortos não compram jornais. E somente os vivos mais osciosos lêem tal seção. Enfim, dinheiro gasto em vão.

Cemitérios sim, estes são fascinantes! São lindos, repletos de ornamentos, silenciosos, alguns com vistas privilegiadas de suas cidades. São verdadeiros convites à reflexão ou à ausência desta. E como precisamos de um momento de ausência de pensamentos às vezes... Alguns chegam ao status de ponto turístico. Claro, nem todos são assim - dependem de recursos financeiros para tal, mas boa parte é assim. O contraditório é que se gasta tanto dinheiro com a "última morada" para se receber tão poucas visitas... Visitas que entram em extinção ao passar do tempo... Eu, particularmente, nunca visitei a "última morada" dos meus avôs. Além disso, morto não enxerga a beleza dos cemitérios. Enfim, dinheiro gasto em vão [2].

Parentes. Alguns aparecem só quando precisam de dinheiro, uns ligam uma vez por ano. E outros a gente vê somente uma vez na vida e outras nas mortes alheias. Ainda têm a cara-de-pau de te abraçar e dizer: "Nossa! Como cresceste! Como estás bonita(o)! Temos que marcar alguma coisa..." E a gente só responde: "Aham! Liga qualquer hora..." Não sei qual parte é mais hipócrita. Na hora de pagar a conta do funeral, (quase) todos somem. Sim, sempre se salva uma meia dúzia, não dá para generalizar.

Velório. Este é um rito ao qual obedeço e admiro. Creio na importância dele. Muito mais importante para os que ficam do que para os que vão. É quando nos é concedido o direito de chorar pela saudade, pela dor, pela tristeza, por nós mesmos. Pela pessoa que morreu deveríamos chorar de inveja, afinal, morte é apenas uma passagem, seja lá para onde for. Pro paraíso, pro inferno ou pro nada, tanto faz. O que importa é a liberdade conquistada.

E como já disse anteriormente, é o momento da contemplação. Sêneca reflete sabiamente sobre a morte humana quando escreve que "qualquer tempo que já passou pertence à morte". Cada momento que adiamos na vida, se transforma em morte, e somente enxergamos isto quando nos deparamos com a morte do corpo alheio. E, diante de um corpo sem vida, vemos a morte lenta dos nossos dias. Por que precisamos ver a extinção da vida de outrem para percebermos a nossa própria fragilidade?

Reflita sobre a vida e a morte. O que é a vida senão a morte das horas? O que é a rotina senão a morte dos sonhos? Não espere mais um funeral para perceber que a única coisa que lhe pertence é o agora. O próximo funeral pode ser o seu. Frase forte? Pesada? Desculpe, mas só sei ser intensa. Talvez minhas palavras soem um pouco sombrias, mas se há sombra, há luz. Tudo tem dois lados.

Acredito nas palavras de Epicuro: "ninguém sai da vida tal como entrou". Se isto vai ser bom ou ruim, só depende de cada um. Permita-se morrer e renascer enquanto há tempo. Não se preocupe em ter uma vida longa, mas sim em viver bem. A riqueza deve estar mais em nossos atos do que em nossos bolsos. A sabedoria é o caminho para a felicidade. "Passa bem"!






sábado, 11 de setembro de 2010

Convite ao pensamento

Política. Não precisa dizer nada além dessa palavra para você ver rostos contorcidos e olhares de desprezo. Isso não soa estranho? No mínimo, uma controvérsia cultural, pois nada dá mais audiência do que a vida dos outros e, sendo a política o instrumento da manipulação da vida coletiva, falar sobre política não seria uma forma de fuxicar a vida alheia?!

Pense comigo: no trabalho, num "papo de café", sempre rola aquele assunto do tipo "... no setor X não é assim..", "..no meu setor é diferente..", "...o gerente de lá é assim, o nosso, assado...". Essa situação é comum, corriqueira, e faz a audiência da chamada "Rádio Peão" bater recordes. Mas por que não falarmos sobre política como falamos da vida que não nos pertence?

Pense (mais uma vez!) comigo: ao invés de comparação entre setores, faríamos comparações entre cidades, estados, países... Imagine: "...na cidade X tem atendimento médico de qualidade, aqui poderia ser como lá...", "...no estado Y tem um programa de educação bacana, poderia ser implementado no governo federal...", ".. quando iss aconteceu no país Z, trataram de forma mais eficaz e justa..." .

O que você acha? Tudo bem, não precisa responder. Já sei a resposta:"Acho chato! Prefiro falar sobre as putarias dos reality shows do momento". Tudo bem. Mas pense (de novo!) comigo: se é pra falar de putaria, por que não falar da putaria que rola no Congresso Nacional? Ao invés de fazer buscas no Google sobre "quem apanhou do Dado Dolabella hoje", troque seu buscador Google pelo Eco4Planet (que tem o suporte Google, mas com cunho ecológicamente responsável - e útil), e pesquise sobre "o que anda rolando no congresso". Acredite: você encontrará muita sacagem por lá... infelizmente. E também encontrará coisas bacanas... afinal, a gente enxerga aquilo que a gente quer ver...

E eu tenho mais uma notícia para você: estes escândalos e babados fortíssimos que rolam na política brasileira e mundial não são sazonais! Tudo isso rola em tempo real (como os canais pagos que passam as 24h dos reality shows!), e mais do que isso: rolam o ano inteiro! 12 meses ao ano! E não apenas a cada 2 ou 4 anos, como muita gente pensa...
E deste pensamento eu não sou adepta. Na verdade me irrita muito esse comportamento "engajadinho político de ocasião", que lota canais de comunicação e redes sociais com expressões revoltadinhas e vazias. A nossa vida e a vida dos outros, juntas, formam a vida da comunidade e que, quando somadas às das outras comunidades, formam a vida do nosso país, e que somada às vidas dos outros países, formam a vida da humanidade, compondo um banco de dados repleto de notícias chocantes, escândalosas, líricas, fascinantes. E aí? Vai resistir a este babdo fortíssimo até quando?! Pense bem...




domingo, 8 de agosto de 2010

Mar de Almirante


Amor Incondicional. Amor indescritível. Amor como não há igual no mundo. Amor infinito.

Esses são alguns dos adjetivos que já escutei quando o assunto é amor dos pais pelos filhos. Mas e o amor dos filhos pelos pais?! Sobre ele, eu ouço pouco.


Será que a certeza de que o amor que os pais têm por seus filhos é tão grande, tão acima de tudo, faz os filhos pensarem que não precisam retribuir de outra maneira além de simplesmente existirem? Não quero acreditar nisso. Francamente, isso seria muito egocentrismo. O amor que um filho sente por seus pais, e quando eu falar "pais" leia-se "aqueles que criaram com carinho e amor", é tão grandioso quanto o deles. Mas acho que não é tão declarado. O que é uma pena.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Você tem fome de quê?

Você tem fome de quê?

Fome de uma brisa fresca em um dia quente; De um chimarrão ao Pôr-do-Sol; Do abraço apertado de um amigo; Do colo da mamãe; Das lambidas do meu cachorro quando chego cansada em casa; Das ondas do mar refrescando meu corpo; Das folhas secas cobrindo as ruas no Outono; Do tapete de Flores de Ipê na Primavera; De pizza na Sexta-feira de noite; De uma mesa de bar, repleta de amigos, piadas e batata frita com queijo; De viajar nas férias; Fome de matar as saudades dos que estão longe; Fome de jogar Playstation com meu afilhado; Fome de beijos apaixonados; Fome de olhares cruzados; Fome de viver tudo que há de bom nessa vida! E você?! Tem fome de quê?! ############################# Queridos, este texto foi publicado por mim em 26/01/2010, no meu fotolog. Desculpem-me pela repetição, mas, além de ter um carinho imenso por ele, ando meio sem tempo. Porém, não quero deixá-los no limbo do silêncio. Com carinho, Carol Lara.